sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Á BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Você sente que o que você realiza nunca é bom o bastante? Você sente que deve dar mais de 100 por cento em tudo que você faz ou se sentirá medíocre ou “menos”?
Se for assim, mais do que simplesmente estar trabalhando para o seu sucesso, você pode estar tentando ser perfeito. O perfeccionismo aparece como um jogo de pensamentos e de comportamentos de auto derrota, visando alcançar objetivos não realistas e excessivamente elevados. O perfeccionismo freqüentemente é visto equivocadamente em nossa sociedade como desejável ou mesmo necessário para o sucesso. Entretanto, os estudos recentes mostraram que as atitudes perfeccionistas interferem realmente com o sucesso. O desejo de ser perfeito pode transmitir a você um sentimento interno de satisfação pessoal. Porem exteriormente ele pode realizar exatamente o oposto, e fazer com que você não consiga certas realizações tanto quanto as pessoas que tem expectativas mais realistas sobre si mesmas.

A psicóloga americana, Mônica Ramirez Brasco, em seu livro Never Enought. Freing Yourself for the Chairs of perfectionism “(Nunca suficientemente bom: Liberte-se da cadeia do perfeccionismo.), identifica dois tipos de perfeccionistas”:

• Introspectivo: Apresentam pouca auto-estima e confiança. Sentem que qualquer erro será terrível (o que é uma fantasia, embora pareça real) e que errando não contariam com o carinho e a aprovação dos outros. Nunca estão satisfeitos com eles mesmos.

• Extropectivo: Não apresentam baixa auto-estima, porém não confiam nas habilidades ou capacidades do restante do grupo de trabalho e, por isso, não conseguem delegar. Exigem das pessoas a perfeição que eles procuram em si mesmos.

O perfeccionista espera que todos ao redor sejam perfeitos (de acordo com o SEU modelo “particular de perfeição”) e se incomoda quando não consegue aplicar aos outros suas regras de disciplina. As pessoas do seu convívio não conhecem suas expectativas (porque não vivenciam a mesma necessidade de perfeição), o que tende a gerar um grande sentimento de raiva. A chave está em entender que não é possível obrigar outras pessoas a ter atitudes perfeccionistas.

Ninguém jamais poderá sentir o que você esta sentindo. Cada um de nós está sozinho internamente, com sentimentos e pensamentos únicos, só seus. Você pode usar esse conceito para ter a liberdade, de pôr um ponto final num esforço que pode durar a sua vida inteira; e, que de sobra é inútil, para que as outras pessoas sintam o que você sente. Penando dessa forma você também terá forças para ser você mesmo, de uma forma mais poderosa e positiva. A idéia de que estamos sozinhos com nossos pensamentos e sentimentos, não nos torna uma ilha, incompreendidos ou solitários. Nenhum homem ou mulher é uma ilha, mas, sabemos que em virtude do nosso caráter único e de nossa experiências próprias, que, internamente somos ilhas para nós mesmos, e, que compreender esta idéia nos ajudará a construir pontes para os demais, em vez de erguer barreiras, perturbando-nos, brigando e nos magoando quando vemos que os outros não pensam, nem são como nós.

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