Oscar Niemeyer é um sobrevivente do modernismo, do movimento mais brilhante da arte do século 20.
Seus irmãos de arte são Picasso, Brancusi, Mondrian, Max Bill… Da época em que a arte era uma esperança em uma nova humanidade.
Enquanto a arquitetura funcionalista, como a Bauhaus, condenava os excessos criativos ele não se tocou e continuou projetando, desde Pampulha e Brasília e pelo mundo todo centenas de monumentos à felicidade, como música de concreto armado.
A importância estética de Brasília é um símbolo de um futuro que poderemos ter. Além da política, Niemeyer pensou na história.
Os arquitetos famosos de hoje, como Calatrava, Frank Ghery e outros, dos museus tortos e dos arranha-céus bêbados, devem muito a sua invenção.
Como ele disse, em um poema: “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. Quero a curva livre e sensual que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos rios, das ondas do mar, no corpo da mulher amada. De curvas é feito o universo, o universo curvo de Einstein”.
Oscar sabe das coisas… Por isso, aquele grande “M” no sambódromo do Rio é uma homenagem ao bumbum de uma mulata.
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