domingo, 5 de julho de 2009

BILDERBERG..O PLANO..???

Numa iniciativa corajosa e sem precedentes na história da imprensa do Brasil e de toda a América do Sul, a revista Humanus publicou, em sua edição de 2001, uma reportagem detalhada sobre as sociedades secretas internacionais e seu plano oculto de dominação mundial. Foi assim desmascarada e exposta ao público, em toda a sua dimensão, uma complexa rede de conspirações tramada pelo grupo Bilderberg (BB), que, com o tempo, acabou desdobrando-se em outros grupos de abrangência semelhante, como é o caso, por exemplo, da Comissão Trilateral (Trilateral Comission).

O grupo BB foi criado em maio de 1954 num luxuoso hotel holandês chamado Bilderberg Hotel, e, a partir daí, adotou o nome do local. É formado pêlos mais poderosos banqueiros, políticos, economistas, empresários, membros de polícias secretas internacionais (como a CIA) e proprietários das maiores redes comunicação do mundo. Seus membros reúnem-se anualmente, sob grande sigilo, em diferentes países, quase sempre em propriedades da família americana Rockefeller ou da européia Rothschild, no intuito de traçar o destino das populações.

Embora seja de interesse do mundo inteiro, o assunto do plano oculto de dominação mundial não tem sido abordado pela mídia internacional, e nem mesmo na Internet é possível ler a esse respeito. As únicas exceções ficam por conta de esparsas notícias veiculadas nos EUA e na Europa baseadas em reportagens do repórter James P. Tucker Jr., que pertencia ao recém-extinto jornal norte-amerícano The Spotlight e que acompanhou durante trinta anos, sob grandes riscos, os encontros do grupo Bilderberg. As dezenas de reportagens a respeito do tema (cobrindo inclusive o encontro dos BB no ano 2000) serviram de base ao artigo publicado pela Humanus no ano passado. Os dados sobre a reunião dos BB em 2001 apresentados a seguir foram levantados pelo jornalista Peter Bratt, do jornal diário sueco Dagens Nyheter, que recentemente passou também a abordar o assunto.

O grupo Bilderberg é freqüentemente descrito como uma espécie de maçonaria cujos membros, os poderosos do mundo, também chamados de "altos sacerdotes do Capitalismo e da globalização", traçam em segredo diretrizes sobre como o capital poderá mandar nas populações sem interferência do povo ou do escrutínio público.

Os assuntos discutidos pelos BB desde 1954 são, em síntese, os seguintes:

  • Governos
  • Economia
  • Valor de mão-de-obra e salários
  • Guerras
  • Sistema de comunicação
  • Genocídio
  • Métodos de entorpecimento
Governos:

O grupo Bilderberg (BB) determina quem ocupará a presidência e os cargos de primeiro-ministro, chanceler e outros postos de liderança nos vários países do mundo. (O presidente Bush é membro do grupo, assim como seu pai, que foi presidente da CIA.)


Economia:


Como dominam os bancos centrais do mundo inteiro, os BB definem, em suas reuniões, não só as taxas de juros a ser cobradas mas também a quantidade de dinheiro que ficará disponível no mercado internacional, além do preço do ouro e de outros metais.


Valor de mão-de-obra e salários:


Além de dominarem os bancos em todo o mundo, os BB dominam também o comércio e a indústria, de modo que detêm o poder de definir o valor da mão-de-obra e o dos salários. As organizações trabalhistas são incapazes de driblar suas táticas para diminuir esses valores, porque a cúpula que as rege é constituída por membros do BB.


Guerras:


Os BB decidem ainda quais guerras irão ocorrer, quando devem começar e terminar, quem vai participar delas e quem não vai, as mudanças nas fronteiras que haverão de resultar dos conflitos e quem emprestará o dinheiro para financiá-las.


Sistema de comunicação:


Havendo entre os BB proprietários dos maiores sistemas de comunicação do mundo, o grupo faz com que seja transmitido ao público apenas aquilo que lhe interessa que ele saiba. Assim, a mídia em geral omite-se de mostrar às pessoas que a maior parte dos problemas mundiais são gerador por essa cúpula que dissemina o mal e que, se às vezes combate os seus efeitos (quando muito), é apenas para ober com isso alguma nova vantagem para algum de seus membros.


Genocídio:


Diante da superpopulação mundial, os BB tramam diminuir o número de habitantes do planeta através de fomes geradas por secas artificiais (as quais podem atingir vastas regiões) e guerras virológicas ou bacteriológicas capazes de exterminar, sem necessidade de uso de bombas, vastas populações.


Métodos de entorpecimento:


O plano de dominação mundial prevê o controle internacional do tráfico de armas e de drogas. Fomenta-se assim, respectivamente, a violência e a poluição cerebral, ambas as quais são de grande proveito aos tenebrosos planos do grupo Bilderberg.


Bilderberg 2001:


De 24 a 27 de maio de 2001, o luxuoso Hotel Stenungsbaden, situado numa ilha na Suécia, esteve fechado ao público, cercado por uma barreira metálica de 900 metros de extensão. Seguranças particulares, policiais suecos e uma equipe da SWAT patrulhavam a área e arredores. Dentro do Hotel, cerca de 110 personalidades da política, banqueiros, industriais e membros da imprensa dos EUA e Europa participavam de mais uma reunião do grupo Bilderberg. Encontravam-se presentes as rainhas Beatrix da Holanda e Sofia da Espanha, David Rockereller, Henry Kissinger, Jürgen Schrempp (Daimier-Chrysler), Giovanni Agnelli (Fiat), Paul Auaire (Xerox), Donald E. Graham (Washington Post), Pascal Lamy (comissário da CE), James Wolfensohn (Banco Mundial), Michel Camdessus e Staniey Fischer (ex-diretores do FMI), entre muitos outros. Bill Clinton e Tony Blair foram palestrantes convidados. Os EUA são o país que tem o maior número de representantes no grupo.

A grande empresa sueca Invesfor foi a anfitriã do encontro e alugou todo o hotel. Os funcionários do estabelecimento foram instruídos a não discutir, em hipótese alguma, o encontro com a mídia. Foi instituída, entre os participantes, a regra de Chatham House, que proíbe aos membros falar, fora do âmbito da organização, sobre os assuntos que em suas reuniões são tratados. Ninguém pode dizer quem disse o quê. Pretende-se com essa regra permitir a cada um falar livremente durante as reuniões, sem qualquer risco de vir a ser criticado por seu empregador, pelo legislativo ou pela mídia.


Os principais assuntos em pauta no ano de 2001 teriam sido a expansão da comunidade européia e seu papel militar, o futuro da OTAN e o desenvolvimento da Rússia e da China. Os BB estão preocupados com a Internet, o único meio de comunicação de grande abrangência que não está sob seu controle. Já de início, eles definiram que apenas os donos de domínio podem votar, restrição que minimiza a participação ampla da sociedade. Pode resultar daí que a maneira como se acessa a Internet seja significativamente alterada. Encontra-se em destaque a questão da censura e de como implementá-la com mínima interferência dos governos nacionais. A pré-proposta da agenda foi redigida pelo poderoso conglomerado de mídia Bartelsman.

Na agenda formal, o Senador Christopher Dodd (D-Conn) e o magnata da imprensa Conrad Black dirigiram um debate de 90 minutos denominado A nova administração nos EUA. O presidente Bush recebeu notas altas por promover a ALCA (Área Livre para o Comércio das Américas), mas todos os palestrantes expressaram o seu desapontamento pela rejeição do tratado de Kyoto, um dos alicerces da campanha de Bilderberg por um governo mundial. Eles se mostraram otimistas em relação à perspectiva de que Bush seja pressionado a suportar algum tipo de pacto sobre "aquecimento global" capaz de aumentar o controle da ONU sobre o mundo. Na verdade, os Bilderberg não estão preocupados com o problema real do aquecimento global, mas querem apenas a eliminação dos Estados nacionais no menor tempo possível em benefício do grande capital internacional.

Bilderberg e o atentado de 11 de setembro:

As evidências são de que Osama Bin Laden tenha orquestrado o atentado. Mas o timing foi tão oportuno para os Bilderberg que cabe perguntar se os serviços secretos não "ignoraram" e facilitaram deliberadamente o que estava sendo tramado. Afinal, após os ataques diminuíram as resistências à globalização e abriu-se caminho para maiores restrições às liberdades individuais e de expressão. Além disso, um mês depois, George W. Bush acabou conseguindo do Congresso americano a aprovação do fast track para a ALCA, o que antes parecia quase impossível.

Retirado de: Revista Humanus -

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