domingo, 4 de janeiro de 2009

Não leve a vida a sério!

Nada é sério! Já dizia um mestre Zen: se um problema não tem solução, não adianta se preocupar; se um problema tem solução, não tem motivo pra se preocupar. Perdemos muito tempo da nossa vida nos preocupando à toa, mudando assim nosso padrão emocional e vibracional para pior. Vibramos o ruim e portanto, passamos a atrair pra nossa vida o pior. E depois reclamamos mais, nos preocupamos mais e atraímos o pior de novo. O ciclo vicioso está feito! Relaxe mais, ria mais, cante mais, dance mais, namore mais, leia mais, ame mais! Trabalhe menos, pense menos, cuide menos da casa e mais da alma, veja menos TV, reclame menos! Esse exercício diário faz milagres por nós! Se achar isso difícil, faça um esforço maior, pois você pode estar viciado em arruinar seu dia-a-dia e não percebe mais... acorde! Sacuda a poeira e saia desse ciclo de sofrimento. Há momentos em que realmente a vida nos puxa o tapete e caímos com tudo no chão... isso dói! Tudo bem... pode chorar, curta sua dor, lamba sua ferida, aprenda a lição. O que nos faz mal não é a dor em si... mas é a dor que cultivamos, que não esquecemos, que não perdoamos. Essa vai minando nossa alma, nossa vida e por fim nosso corpo fica doente. Uma cigana me disse uma vez:

“Sua alma deve ser como a de uma criança que encara a vida como uma grande brincadeira; quando ela vê uma montanha-russa, enfrenta o obstáculo rindo, se divertindo. Quanto mais brincamos com a vida, mais leve ela fica. Tem gente querendo que você cresça, deixe eles falarem... eles já cresceram por dentro, envelheceram demais, esqueceram como é brincar. A vida deles é um grande problema, uma montanha-russa de sentimentos complicados que não conseguem levar na brincadeira. Continue leve, continue criança dentro”.


Não consegui conter as lágrimas... a cigana tocou a parte mais profunda em mim.

“No momento em que você começa a enxergar a vida como uma coisa não-séria, como uma brincadeira, toda pressão sobre o seu coração desaparece. Todo o medo da morte, da vida, do amor – tudo desaparece. A pessoa começa a se sentir muito leve, ou quase sem peso nenhum. Tão leve ela se torna, que é capaz de voar no céu aberto. A maior contribuição do Zen é oferecer-lhe uma alternativa à postura de homem sério. O homem sério fez o mundo, o homem sério inventou todas as religiões. Ele criou todas as filosofias, todas as culturas, todas as moralidades; tudo o que existe à sua volta é uma criação do homem sério. O Zen exclui-se do mundo sério. Criou um mundo próprio muito divertido, cheio de risos, no qual até os grandes mestres se comportam como crianças.”

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